segunda-feira, dezembro 13, 2010

2010 O MELHOR ANO DA MINHA VIDA.

Talvez o título seja um pouco exagerado, já tive anos ótimos, anos muito bons e anos ruins, também espero ter anos melhores ainda que este. Os critérios para se avaliar se um ano foi bom ou não são totalmente subjetivos. Para alguns, um bom ano está condicionado ao quanto se arrecadou ou no número de aquisições realizadas, para outros, um ano bom pode estar vinculado a eventos ocasionais, como uma premiação ou promoção.
Minhas razões para eleger este ano o melhor da minha vida, igualmente são subjetivas, não sei o que a Malau ou os meus filhos acharam de 2010. Assim os motivos que me trouxeram tanta alegria, e que serão justificados abaixo, têm significado exclusivamente particular.
O ano começou com dificuldades, com instabilidades no emprego, (meu patrão – prefeito de Cabo Frio foi cassado umas cinco vezes), os projetos na Fazenda Campos Novos estavam estagnados, a grana estava pouca, perdi um carro que de fato nunca foi realmente meu.
Mas algo fez toda diferença, a Malau (como sempre) me apoiando em tudo, segurando a barra como mãe/pai e provedora na maioria das vezes, mas neste ano teve algo mais, nós estávamos mais unidos, mais apaixonados....foi o ano do amor! Quando chegou o segundo semestre algumas coisas boas já começaram a acontecer, eu e a Malau viajamos sozinhos para Brasília e os projetos na Fazenda voltaram a ganhar força.
Em outubro me inscrevi no processo de seleção no mestrado em história política na UERJ, estava motivado, mas com uma pequena dúvida se eu era realmente capaz, seria minha terceira tentativa, eu me perguntava se não era demais para um cara que se formou tarde numa universidade privada de 2ª categoria, estas coisas que passam na cabeça de forma não deliberada.
Para encurtar a história, este ano comemoro minha entrada no mestrado, comemoro ainda a entrada do João Mateus no ensino médio, 2010 é o ano em que minha criança (a Juju) ficou mocinha, ganhou medalha de ouro no torneio de vôlei da escola, e, não podia deixar de celebrar o título do brasileirão 2010 do Fluzão..... as outras coisas que me trazem alegria são digamos, corriqueiras, mas não menos importantes, já que sem elas as primeiras não ocorreriam.
Assim meu melhor ano, é também um ano de redescobertas (pois sempre precisaremos atentar para o valor daquelas coisas corriqueiras), do que mais importa, o amor da família, não me refiro apenas a minha mulher e filhos, meus grandes tesouros. Me refiro a meu pai e mãe que incessantemente me apóiam de forma incondicional, me refiro a minha irmã Batata que por incontáveis vezes me buscou e levou a UERJ, me abrigou em Niterói (meu cunhado sempre com uma cervejinha no freezer a minha disposição) e pagou meu almoço em verdadeiros centros gastronômicos (quando eu mal podia pagar um p.f.).
Refiro-me a pessoas como meu chefe, Beto Nogueira, que nunca me cobrou as ausências por causa das idas e vindas à UERJ dentre outras escapadas, refiro-me a pessoas que gratuitamente se dispuseram a me ouvir e ler meu projeto de pesquisa, como João Gilberto (meu eterno orientador) e meu amigo Prof. Paulo Roberto. Refiro-me a seres extraordinários que andam por ai com uma predisposição implacável em ajudar seres que nunca viram, como foi o caso da Professora Marilene Rosa, esta radiante estrela que compartilha seu brilho com todos que dela se aproximam.
O melhor ano da minha vida só aconteceu porque de modo muito especial, sou privilegiadamente cercado por pessoas especiais. Costumo brincar que sou azarado como meu sogro (ele pensa que o cara mais azarado do mundo), mas sou um cara de muita sorte, com uma família maravilhosa e com amigos formidáveis.
Ahhhhh! Ontem completei 41 anos.....dois dias de festa!!!!!!!!!!!!!!! Para comemorar o melhor ano da minha vida.
Extasiantemente,
Jcarval-2010.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

A crise no Rio e o pastiche midiático

"O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas. Ou se começa a falar sério e levar a sério a tragédia da insegurança pública no Brasil, ou será pelo menos mais digno furtar-se a fazer coro à farsa."

O antropólogo e doutor em ciência política Luiz Eduardo Soares escreveu um texto muito interessante. Creio que vale compartilhar...Quem quiser ler o texto pode fazê-lo no blog do autor:http://luizeduardosoares.blogspot.com/2010/11/crise-no-rio-e-o-pastiche-midiatico.html?spref=fb