Estive pensando se realmente existe uma guerra dos sexos, aquela disputa de poder entre os os gêneros masculino e feminino. Minhas análises caminham no sentido de entender como andam as relações entre homens e mulheres hoje. Já ouvi dizer que tem poder é quem ganha mais, manda na casa quem obtém melhores salários. Após os movimentos feministas que buscavam igualdade entre homens e mulheres o que vemos hoje é um certo equilíbrio sócio-econômico, sobretudo nos grandes centros. Na prática tenho a impressão que já não é tão incomum, encontrarmos mulheres ganhando bem mais que seus pares. Tal fator contribui para algumas novas perspectivas na história social das famílias.
As conclusões que me chegam é que se a mulher tem remuneração superior, logo, sua carga de trabalho é significativa não permitindo que a mesma se ocupe com os afazeres domésticos. Cabendo ao homem tais encargos, já que este encontra-se numa situação de inferioridade econômica. A palavra economia para aqueles que não sabem, é "oikos" (casa) do grego, já "nomos" (costume - lei), isto é "regras da casa". Assim as regras da casa são feitas por quem detém o poder e detém o poder quem ganha mais, e, se sua mulher ganha mais que você, então estamos juntos nesta.
Após estas conclusões, gostaria de prosseguir com outras análises. Retomarei um modelo social conhecido em nossa sociedade como o modelo da mulher prendada. A "mulher prendada", dizem os historiadores da vida privada, surge como solução elaborada pela igreja (que detinha o monopólio do matrimônio) para casar aquelas mulheres que eram destituídas do chamado "dote". Isto é, as mulheres que tinham dote eram logo escolhidas para casar, contudo o dote gerou um problema: Um exército de mulheres sem dotes a espera de pretendentes. O discurso da igreja foi o seguinte; - diziam os padres - Minhas filhas vocês não possuem dotes, mas possuem talento doméstico, ora, se você sabe passar, lavar, cozinhar e costurar, então vocês são prendadas! - Até hoje se fala na tal mulher prendada, contudo me parece que encontram-se já em extinção. O sinal mais óbvio da extinção são as piadas populares, e sobre este tema me ocorre uma. A mulher e o marido na cama em plena lua de mel, seminus.(sem hífen?) Ela diz - Benzinho esqueci de lhe confessar algo importante. - O que. Respondeu o cara louco para transar. -É que eu não sei fazer nada, nada, nada! O sujeito foi logo tranquilizando - Tudo bem querida, eu te ensino fazer tudo, tudo, tudo! Ela retruca - Não amor, você não entedeu, transar eu sei muito bem, o que eu não sei é; lavar, cozinhar, passar.....
Algumas considerações importantes quanto ao que até aqui já foi dito: Primeiro seria muito bom se nós os homens continuássemos a ser os provedores do lar. Segundo para garantirmos tal status será necessário estarmos qualificados, as mulheres são maioria nas universidades, logo, em breve estarão nos postos de trabalho que deveriam ser nossos. Será que as subestimamos? Fica aqui um conselho final. Se você não conseguiu galgar profissionalmente acima da sua mulher, há duas possibilidades para você: Se você for um bem comedor, a fazê-la feliz na cama, suas chances de continuar sendo mantido por ela é muito grande, a menos que você seja tão azarado e encontre uma mulher que não goste de sexo. Agora se você não for bom de cama, meu camarada só tem uma solução; ser um "homem prendado", desenvolva as tarefas domésticas com eficiência e poderás se manter na função de marido. Atente-se apenas para um detalhe, procure comê-la (sua esposa), com alguma peridiocidade, pois se fores bom apenas nos afazeres domésticos, ela poderá concluir que você só serve para a casa e ai, você além de ter se tornado um subalterno serás também um corno.
Agora preciso encerrar esta crônica, pois a máquina de lavar acaba de centrifugar e eu preciso estender a roupa, e depois, bem depois eu conto.
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